A gestão por centro de custo é a estratégia que divide internamente a operação financeira da empresa em setores para ratear despesas e receitas.
O objetivo é obter informações detalhadas, de atuação e resultado, para compreender a performance individual de cada setor. Trata-se de uma maneira mais lógica de reduzir falhas e otimizar as ações positivas no caixa.
Mas e na sua empresa: como é feita a análise de resultados financeiros?
São avaliados dados básicos, como receita, despesas e lucro, ou há um estudo mais profundo para entender os acertos e erros de cada uma das áreas dentro da companhia?
Se você faz uma análise mais completa, que olha individualmente para os diferentes departamentos, é bem provável que sua empresa já atue com um modelo de centro de custo.
Ao colocar o orçamento dividido em uma gestão por centros de custo, a empresa passa a ter mais controle. Cada unidade passa a operar como uma repartição financeira singular, o que expõe forças e fraquezas de cada uma delas. Os relatórios de despesas, por exemplo, passam a ser interpretados com muito mais facilidade e eficácia.
Assim, na hora de tomar decisões importantes, como distribuição de investimento, por exemplo, fica fácil ser mais assertivo.
Centro de custo produtivo X Centro de custo não produtivo
Antes de entender como aplicar centros de custo em sua empresa, você precisa conhecer os 2 tipos diferentes deste modelo de gestão: centro de custo produtivo e centro de custo não produtivo.
Centro de custo produtivo
Se refere aos departamentos ou áreas que geram capitalização direta para a empresa. Também chamados de centros de custo diretos, eles têm impacto no processo de produção/fabricação/mão de obra e venda.
Centro de custo não produtivo
Está ligado a setores que não impactam diretamente no processo de produção e venda do seu produto ou serviço. Embora não haja um retorno direto em resultados, é preciso fazer uma ressignificação de performance para realizar uma análise correta.
Nesta categoria, o importante é gerenciar como o dinheiro foi gasto e o que esse investimento trouxe de positivo para a empresa.
Como montar um centro de custo: aprenda com este exemplo
Criar um centro de custo é mais simples do que parece. Mesmo assim, preparamos um exemplo rápido para te ajudar a entender melhor e aplicar em sua empresa.
Só é possível saber o retorno do investimento se você conhece onde e com o que esse dinheiro está sendo gasto.
Por isso, o primeiro passo é categorizar os gastos.
Ao separá-los por categorias, a tarefa de analisar os resultados individuais dos centros de custo se torna muito mais simples.
As categorias mais comuns são:
- Aluguel;
- equipamentos;
- compra de materiais;
- viagens corporativas;
- reuniões externas;
- folha de pagamento;
- entre outros.
Lembre-se, no entanto, de que cada empresa possui suas individualidades e necessidades únicas. Então, preste bem atenção na hora de categorizar e não se limite apenas pelas mais comuns.
Entre as categorias, não deixe de destacar viagens corporativas e reuniões externas. É sempre importante ter controle sobre esse tipo de gasto para reduzir a possibilidade de fraudes e gastos desnecessários.
Com a categorização de gastos pronta, você já pode criar seus centros de custo. Faça a divisão financeira interna da sua empresa entre departamentos viáveis e que façam sentido para uma revisão de resultados.
Também é possível criar uma separação por projetos. Uma nova área de captação de clientes e/ou recursos, uma nova solução tecnológica ou até mesmo um novo processo para contratação de talentos.
Se você consegue mensurar o resultado individual de um grupo de ação, vale a pena usá-lo como centro de custo.
Os benefícios da gestão por centro de custos
O objetivo principal será sempre ratear despesas e otimizar gastos de acordo com o resultado obtido por aquele setor. Basicamente, esse modelo garante mais autonomia e uma visão detalhista da gestão financeira.
Mas como isso se traduz em um benefício para a empresa?
Ao saber quanto foi gasto com cada centro de custo, o gestor poderá tomar decisões mais assertivas.
Imagine ter acesso fácil às informações individuais sobre cada setor dentro da empresa, quanto foi investido no período e qual foi o retorno da atividade. Torna-se mais simples saber onde investir mais dinheiro e traçar o planejamento, não é mesmo?
Ao ter total conhecimento dos valores gastos, a empresa passa a ter mais controle das ações. Mas isso ainda pode melhorar.
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