Entenda o que esperar do cenário financeiro de 2023

Com as recentes altas das taxas de juros e desaceleração do mercado, o cenário financeiro para 2023 é incerto. Leia e entenda o que esperar.

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Seguindo uma tendência global, logo o Brasil deve, eventualmente, entrar em recessão. O aumento das taxas de juros e a retração das principais economias mundiais se tornaram um risco para o ano de 2023, segundo o Banco Mundial e o FMI.

Trata-se da convergência de diferentes crises mundiais: a eclosão de guerras, inflação dos preços de combustível e alimentos, além dos reflexos pós-pandemia de COVID-19.

Entre outros pontos, essas questões levaram ao aumento de juros pelos bancos para conter a inflação, firmando uma preocupação na cabeça de economistas: a recessão global.

Além disso, a política chinesa de “Covid Zero” desacelerou a economia asiática, o que deverá refletir na economia brasileira em breve. Com as grandes potências mundiais apertando suas políticas monetárias, os países emergentes serão os mais afetados.

Mesmo com países europeus, Estados Unidos e China apresentando retrações no final, a desaceleração se mostra menos profunda do que pensado inicialmente.

Na Alemanha, maior economia europeia, por exemplo, a inflação de dezembro ficou em 8,6%. No mês anterior, era de 10%, mas bastou um único pagamento do governo às famílias para subsidiar as contas de energia para ajudar a reduzir os preços. Dessa forma, o aumento dos preços relacionados à energia e gás natural foram minimizados.

Mais do que isso, a zona do euro viu seu PMI subir de 47,3 em novembro para 49,3 em dezembro. Mesmo que abaixo da marca de 50, que indica crescimento, a retração foi menor do que a esperada.

Com a mitigação da inflação, espera-se que o Banco Central Europeu aumente seus juros de forma mais modesta, diminuindo os impactos da tempestade adiante.

A tendência de reajustes fiscais

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Como saída para conter o avanço da inflação, bancos centrais de diversos países estão aumentando suas taxas de juros, dificultando o acesso a crédito para diversas empresas. Assim, uma política fiscal e monetária se faz necessária para conter o aumento dos preços.

Os profissionais responsáveis por formular esses planos precisam criar diretrizes que, enquanto protegem os mais vulneráveis, aumentam as receitas adicionais, reduzem os gastos e o déficit geral.

O Fundo Monetário Internacional (IMF) estudou duas abordagens diferentes para conter a inflação. Uma depende do estreitamento monetário para esfriar a economia e a segunda preza pela consolidação fiscal, ambas visando os mesmos efeitos.

A primeira prioriza o aumento da dívida pública pelos juros mais altos e crescimento menos acelerado. Assim, a moeda se valoriza, atraindo rendimentos mais altos e investidores.

A segunda, diminui a demanda sem aumentar as taxas de juros, reduzindo a taxa de câmbio real, gerando custos de serviços e déficits menores, diminuindo também a dívida pública.

O governo do Chile, por exemplo, adotou uma política semelhante ao primeiro modelo apresentado pela IMF. Um dos países mais ricos da América Latina aumentou sua taxa de juros ao nível mais alto em duas décadas, conseguindo também cortar os gastos em 25%.

Já países como o Zimbabué adotaram políticas alinhadas com o segundo modelo. O país africano aprovou a Lei de Apropriação, que a partir do dia 1º de janeiro de 2021, entre outros pontos, garante isenções fiscais.

Controle inflacionário no Brasil

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Não diferente do resto do mundo, o Brasil também segue administrando os juros para controlar a inflação. Ao final do ano passado, a elevação dos preços estagnou, levando o Banco Central a manter a taxa de juros básico em 13,75% ao ano.

No entanto, apesar de a taxa Selic controlar parcialmente o problema, encarece o acesso a crédito. Isso desestimula a produção e o consumo, dificultando a recuperação da economia. Assim, o mercado descarta a queda de juros e da inflação nos próximos meses.

O superintendente da Assessoria Econômica da Associação Brasileira de Bancos, Everton Gonçalves, aponta que a flexibilização da política monetária deve acontecer apenas no segundo semestre, ao levar a taxa Selic atual de 13,75% para 11,75%, conforme informa o Monitor Mercantil.

O especialista ainda acrescenta: “Mesmo com a evolução recente favorável, espera-se que a inflação em 2023 tenha um ritmo de elevação muito próximo do verificado nesse momento e a convergência só ocorreria em 2024.”

Além disso, há expectativa de lenta recuperação de empregos, levando os empresários e trabalhadores brasileiros a ficarem inseguros. Se por um lado uns buscam mais segurança ao investir, outros se veem com a necessidade de se reinventar ao oferecer uma mão de obra qualificada com o máximo de eficiência.

Quando há recessão global, o dinheiro tende a sair de países como o Brasil, já que investidores buscam maior segurança.

A importância do empreendedorismo brasileiro na recuperação da economia

Economistas que fazem análises de cenários financeiros dizem que altas taxas de juros não são vantajosas para as empresas. Pois, caso não diminua a partir do segundo semestre como previsto e continue crescendo, veremos uma queda no consumo em breve.

Dessa forma, naturalmente, as organizações lucrarão menos. Além disso, o endividamento será mais caro, dificultando que empresas possam expandir seus negócios ou mesmo se atualizarem, seja contratando funcionários ou novos equipamentos.

Somente no primeiro trimestre de 2022, cerca de 12,5 milhões de pessoas trabalhavam sem carteira assinada no setor privado brasileiro. Apesar das inúmeras discussões, o modelo permitiu que muitas pudessem seguir trabalhando.

Paralelamente a isso, encontra-se o encolhimento das techs, não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina. Os aportes em startups diminuíram 34%, queda puxada pelo Brasil.

A captação, que em 2021 apresentou total de US$ 10,5 bilhões, no ano de 2022 registrou US$ 5,2 bilhões, firmando queda de 50%.

Mesmo assim, é errado pensar que as startups serão esquecidas. Na verdade, os investimentos, ainda que mais modestos, acontecem. Em 2021, as rodadas anjo, pre seed e seed, por exemplo, antes representavam de 70% a 82% dos investimentos.

Entretanto, mesmo em 2022, as rodadas menores representavam 93% desses investimentos. Dessa forma, prioriza-se o que é chamado de Smart Money, que valoriza conexões e proximidade dos empreendedores experientes.

Independente de startups, PMEs ou grandes empresas, uma coisa é certa: a mudança do vento exige mudança de rota. Quem ficar preso à mentalidade antiga, enfrentará problemas para passar pela tormenta.

Afirmar que o modelo PJ está recuperando o mercado de trabalho brasileiro é controverso, mas é inegável que pessoas teriam dificuldades em conseguir emprego CLT, obrigando-as a trabalhar por conta própria.

Muitas empresas e empreendedores brasileiros puderam sobreviver ou nascer devido às reformas e adaptações feitas, como o home office. Enquanto os funcionários precisaram buscar formas de serem mais eficientes, já que agora não têm horários nem a segurança das leis trabalhistas.

Entretanto, não foram somente os colaboradores que precisaram mudar de comportamento. Os investidores e o mercado também experimentam mudanças significativas na forma que buscam fazer seus aportes.

Hoje se vê um movimento que especialistas chamam de a troca do unicórnio pelo camelo, na qual se exalta as empresas consistentes, resilientes e com maior sustentabilidade financeira. Ou seja, aquelas organizações capazes de atravessar o deserto com segurança.

No auge da pandemia, maiores problemas na economia foram evitados graças à flexibilidade da forma de trabalho. Ainda que não fosse e não seja o modelo de trabalho clássico e ideal, é necessário entender a necessidade do momento.

A possibilidade das pessoas poderem continuar tendo poder aquisitivo durante o processo foi o que permitiu a economia seguir girando.

Além disso, seja para colaboradores, PMEs, investidores, startups ou grandes organizações, a capacidade de se adaptar é fundamental para não morrer na praia.

Hoje, mesmo com a economia esfriando, empresas de todos os portes precisam procurar formas de trabalhar com margens de contribuição melhores e aprimorar seus indicadores como o EBITDA.

Uma forma de fazer isso é investir na tecnologia e otimizar processos. Diversas empresas apostam nessas soluções para aumentar a produtividade. Dessa forma, os colaboradores geram mais valor no mesmo tempo, permitindo que organizações minimizem a inflação.

Somado a essas mudanças se vê também a busca de grandes empresas em inovar. Além do home office, novas soluções para a rotina e a procura pelos camelos, as organizações tradicionais traçam estratégias para se oferecer melhores produtos e se preparar para o futuro de forma mais consistente.

Empresas como Magazine Luiza e Natura se aproximaram de startups para oferecer novos produtos. Mas, recentemente, outras gigantes chamaram a atenção devido ao Corporate Venture Capital.

O Banco do Brasil protagonizou a maior rodada do seu segmento na América Latina através de fundos de investimento. O investimento foi feito na Aprova Digital, empresa que facilita a tramitação de processos em órgãos públicos.

A startup torna o atendimento ao público mais simples e reduz custos para as prefeituras. Com isso, o BB visa contribuir para a criação de novas soluções para trazer resultados financeiros e melhorar a eficiência de processos.

Acompanhando a tendência mundial na busca por soluções inovadoras e otimização, a Copel criou fundo de R$ 150 milhões para investir em startups de energia. Assim como o BB, o foco são as govtechs.

Em breve, talvez até a burocracia governamental seja algo do passado, mas, para isso acontecer, as organizações precisam puxar esse barco.

A transformação do mercado de trabalho e a tecnologia como fator fundamental

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Desde o começo da pandemia, as organizações viram a mudança do mercado de trabalho. Do homeoffice e teletrabalho até as vendas online e a alta demanda por profissionais de TI, o mercado não é mais o mesmo.

Com os novos modelos, também surgiu a necessidade de se adotar novas ferramentas, sejam de comunicação, gestão ou controle de ponto, por exemplo. Sem elas, não seria possível seguir o trabalho sem tanto impacto. Além disso, os candidatos valorizam cada vez mais os benefícios e a flexibilização.

Ambos os quesitos, aliado à tecnologia, são fatores fundamentais para a retenção de talentos em empresas. Mais que isso, um processo de onboarding bem feito, por exemplo, contribui para um aumento de 70% na produtividade.

Enquanto isso, softwares como os de gestão e ERP integram as atividades de diferentes áreas, facilitando o acesso e entendimento das informações, possibilitando que os gestores ou colaboradores economizem tempo e se concentrem em atividades geradoras de valor.

Assim, o tempo de todos dentro da empresa é otimizado, permitindo que as organizações passem pela crise com mais segurança. No entanto, sem a tecnologia, mesmo as PMEs têm a perder.

Ao trazer mais simplicidade para tarefas diárias e burocráticas, por exemplo, as empresas de todos os portes conseguem escalar com mais facilidade. Entre outros motivos, porque a jornada de trabalho passa a ser otimizada.

No entanto, muito se engana quem pensa que para atingir maiores níveis de produtividade com a tecnologia é preciso adotar soluções caras. Pequenas e médias automatizações conseguem melhorar a rotina financeira, evitar gargalos e desafogar os colaboradores.

As empresas tradicionais não precisam investir em computação em nuvem ou inteligência artificial para começar sua digitalização. Com um sistema de integração contábil e ERP é possível ter as informações pertinentes à gestão de forma rápida e simples.

Para começar a transformação digital não é mais necessário contar com um time de TI robusto. Mesmo assim, aqueles que não começarem a fazê-la enfrentarão dificuldades em um futuro próximo.

Com base em eficiência, controle, compliance e sustentabilidade, a Flash Expense ajuda gestores e empresas a otimizar a rotina financeira. As soluções inovadoras trazem praticidade para o dia a dia e permitem que todos se concentrem em gerar resultados.

Nossas ferramentas modernizam diversos processos, como o analytics e relatórios, que concentra todas as informações referente às despesas em um único lugar, facilitando a verificação das saídas e indicadores.

Enquanto isso, a automatiza o lançamento de despesas no sistema, evitando o registro em mais de um sistema e os erros decorrentes dessa burocracia.

Assim, não perdem-se horas procurando dados ou construindo relatórios à mão nem corrigindo erros, além de evitar o desencontro de informações.

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